No rádio, Lula aborda economia e Bolsonaro fala de Brasil seguro
Horário eleitoral recomeçou nesta sexta-feira (7); no segundo turno, candidatos vão se apresentar de segunda a sábado, até o dia 28

REDAÇÃO BAHIA DIA A DIA - 07/10/2022 - 09:39
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A veiculação de declarações de novos apoios marcou o primeiro programa de rádio no horário eleitoral do segundo turno para presidente da República. Primeira a ser veiculada, a peça do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou temas econômicos, como valorização do salário mínimo, apoio ao empreendedorismo e a renegociação das dívidas dos cidadãos, pauta constante das campanhas do pedetista presidenciável Ciro Gomes desde 2018.

Lula agradeceu os votos no primeiro turno e fez um chamado para novos aliados. “Vencemos com a maior votação da história. Vamos com fé ficar cada vez mais forte para ganhar no segundo turno”, disse o ex-presidente, que defendeu um país de paz, democracia e prosperidade. Aliada nesta nova etapa, a ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) apareceu durante o programa, assim como o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB). “Precisamos se unir acima das diferenças. No nosso lado tem espaço para todos os democratas”, afirmou Alckmin.

O horário de Jair Bolsonaro (PL) foi aberto com uma provocação ao adversário. “Esse programa que passou foi só lero-lero”, disse a propaganda, por meio de um locutor. Bolsonaro também agradeceu a votação do primeiro turno e, entre os apoios, trouxe o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). A peça defendeu um futuro seguro e de mais amor ao Brasil, com a reeleição do candidato. Também destacou o voto recebido de alguém fora da política, o atacante da seleção brasileira Neymar.

“Foram eleições muito bonitas. Vocês foram as urnas e confiaram no meu trabalho”, afirmou Bolsonaro. “Acreditaram também na família brasileira. O nosso compromisso é com o nosso Brasil”. Sobre economia, o atual presidente destacou representar a continuidade da diminuição do desemprego, o Auxílio Brasil, crescimento do PIB e mais liberdade. O programa de Bolsonaro também criticou as pesquisas eleitorais e sua divulgação na mídia.

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