Advogado, radialista e outras dez pessoas têm prisão decretada pela justiça
Segundo informações, o grupo é investigado pelo MPE pelos crimes de extorsão, associações criminosas, fraude processual, dentre outros.

REDAÇÃO BAHIA DIA A DIA - 04/09/2020 - 15:25
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O advogado Mário Júnior Pereira Amorim, 54 anos e mais oito pessoas foram presos na sexta-feira (04). Segundo informações divulgadas pelo site Radar 64, o grupo, que era liberado pelo advogado, é investigado pelo Ministério Público Estadual pelos crimes de extorsão, associações criminosas, fraude processual, dentre outros.

OPERAÇÃO RÁBULA – A operação que resultou nas recebeu o nome de Rábula – termo utilizado para designar advogado inescrupuloso. “O advogado tem como estratégia denunciar o Ministério Público, o Judiciário, as polícias, ou qualquer outra autoridade contrária a sua vontade particular. O grupo chegou até a criar um blog para disseminar fake news”, informou o coordenador da 23ª Coorpin, delegado Moisés Damasceno.

Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra os acusados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Eunápolis e cumpridos por policiais da 23ª Coorpin. Além do advogado, foram presos Geraldo Pereira dos Santos, de 65 anos; Derolino Pereira dos Santos, 66; Rogério Silva da Rocha, 35; Nilson de Oliveira Gonçalves, 51; Raimundo da Rocha, 47; Nival Miguel da Silva, 59; Cláudio Francisco de Oliveira, 52; e José Alves Câmara, 54.
Durante ação foram apreendidos eletroeletrônicos e documentos ligados à investigação.

FORAGIDOS - Em entrevista à Rádio Ativa FM, o coordenador da 23ª Coorpin, informou que três acusados, dentre eles o radialista Jean Ramalho - que trabalhou na extinta 98 FM - não foram encontrados nos endereços que haviam fornecido à justiça e que são considerados foragidos. 

Ainda segundo o site Radar 64, a Operação Rábula é o desdobramento de um inquérito iniciado em julho de 2019, quando um grupo de trabalhadores rurais sem-terra atacou, em uma fazenda na zona rural de Eunápolis, funcionários de uma empresa de segurança terceirizada da Veracel Celulose. Parte das pessoas presas na ação daquela época teve direito à liberdade provisória, mas desobedeceram às ordens judiciais e tiveram as prisões preventivas decretadas, que resultaram nas prisões de sexta-feira (04).

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