A justiça determinou nesta terça-feira (30) que os suspeitos de matar a tiros o casal, Fabrício Trevizani e Marycélia Bobbio, enquanto dormiam em uma fazenda na BA-283, em Guaratinga, em outubro de 2017 vão a júri popular. Daniela Pinheiro de Souza; Jhonatan da Silva Teixeira; Taniro Francisco Ribeiro; Rafael Barbosa da Silva; Eferson Queiroz Santos e Erick Maceno Reis foram presos dias depois do duplo homicídio, após investigações entre as Polícias Civil de Eunápolis e Itabela, e foram encaminhados para o Presídio de Teixeira de Freitas, onde aguardam julgamento.
Conforme as investigações, Daniela Pinheiro de Souza, que é ex-mulher de Fabrício Trevizani, teria encomendado a morte dele e da atual mulher para que o filho que teve com Fabrício pudesse ficar com os bens só para ele, já que Marycélia estava grávida. Ainda nas investigações, o namorado de Daniela, Jhonatan, é apontado como executor das vítimas. Ele teria pedido o auxílio dos outros suspeitos para praticar o crime, conforme a investigação.
A defesa dos acusados tem cinco dias para apresentar recurso e tentar alterar a decisão do juiz. Chegando ao fim e não sendo apresentado nenhum recurso ficará a critério do sistema judiciário a data da audiência.
O CASO
As vítimas Fabrício Trevizani e Marycélia Bobbio foram atingidas pelos criminosos pela janela do quarto onde dormiam. O filho de Marycélia, na época de quatro anos de idade, também estava dentro de casa, dormindo na sala, mas não se feriu.
O grupo ainda fez um caseiro como refém na ação. Ainda conforme a Polícia, enquanto três suspeitos mantinham o caseiro rendido, os outros se dirigiram até o local onde atiraram contra as vítimas. O caseiro foi liberado depois do crime pelos criminosos e não se feriu.
A polícia informou que na época do crime todos confessaram envolvimento no duplo homicídio, exceto Rafael, que trabalhava como segurança privado em um hospital de Eunápolis.