Acusados de matar casal em Guaratinga devem ir a júri popular
Defesa dos acusados tem cinco dias para apresentar recurso e tentar alterar a decisão do juiz.

Redação/BAHIA DIA A DIA - 02/05/2019 - 11:54
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A justiça determinou nesta terça-feira (30) que os suspeitos de matar a tiros o casal, Fabrício Trevizani e Marycélia Bobbio, enquanto dormiam em uma fazenda na BA-283, em Guaratinga, em outubro de 2017 vão a júri popular. Daniela Pinheiro de Souza; Jhonatan da Silva Teixeira; Taniro Francisco Ribeiro; Rafael Barbosa da Silva; Eferson Queiroz Santos e Erick Maceno Reis foram presos dias depois do duplo homicídio, após investigações entre as Polícias Civil de Eunápolis e Itabela, e foram encaminhados para o Presídio de Teixeira de Freitas, onde aguardam julgamento.

Conforme as investigações, Daniela Pinheiro de Souza, que é ex-mulher de Fabrício Trevizani, teria encomendado a morte dele e da atual mulher para que o filho que teve com Fabrício pudesse ficar com os bens só para ele, já que Marycélia estava grávida. Ainda nas investigações, o namorado de Daniela, Jhonatan, é apontado como executor das vítimas. Ele teria pedido o auxílio dos outros suspeitos para praticar o crime, conforme a investigação.  

Foto: Casal foi morto a tiros enquanto dormia, segundo polícia — (Foto: Reprodução/ Facebook)

A defesa dos acusados tem cinco dias para apresentar recurso e tentar alterar a decisão do juiz. Chegando ao fim e não sendo apresentado nenhum recurso ficará a critério do sistema judiciário a data da audiência.  

O CASO

As vítimas Fabrício Trevizani e Marycélia Bobbio foram atingidas pelos criminosos pela janela do quarto onde dormiam. O filho de Marycélia, na época de quatro anos de idade, também estava dentro de casa, dormindo na sala, mas não se feriu. 

Fazenda Novo Destino, onde casal foi morto no sul da Bahia — (Foto: Reprodução/ TV Santa Cruz)

O grupo ainda fez um caseiro como refém na ação. Ainda conforme a Polícia, enquanto três suspeitos mantinham o caseiro rendido, os outros se dirigiram até o local onde atiraram contra as vítimas. O caseiro foi liberado depois do crime pelos criminosos e não se feriu. 

A polícia informou que na época do crime todos confessaram envolvimento no duplo homicídio, exceto Rafael, que trabalhava como segurança privado em um hospital de Eunápolis.

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