Veracel e Instituto Baleia Jubarte iniciam o 9ª monitoramento aéreo de baleias
O objetivo é estudar a população de jubartes e colaborar para a definição de rotas de navegação mais seguras e ambientalmente responsáveis

Redação/BAHIA DIA A DIA - 06/09/2019 - 18:46
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A Veracel Celulose e o Instituto Baleia Jubarte (IBJ) tem realizado, periodicamente, um monitoramento aéreo das jubartes na costa do Sul da Bahia. Neste ano, este monitoramento será somado ao de outras equipes que monitoram a região entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina. “Com isso, teremos a maior cobertura aérea já realizada no Brasil para estimar a população de jubartes e poderemos entender melhor se, com o crescimento da população, a espécie está reocupando outras áreas do litoral Sul e Sudeste do país”, explica Milton Marcondes, coordenador de pesquisa do IBJ.

O estudo acontece entre o litoral do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro durante o pico da temporada de migração das baleias, nos meses de agosto e setembro, e pretende analisar o crescimento, a distribuição e o comportamento desta população. Os resultados deste novo monitoramento serão analisados até o final do ano, mostrando a evolução da iniciativa e os próximos passos em benefício do meio ambiente.

O último senso aéreo (de 2015) apontou que a população de baleias jubarte tem aumentado cerca de 12% ao ano, passando de 2.200 baleias jubarte em 2001, para 17 mil em 2015. No que diz respeito à distribuição dos animais, o estudo permite entender como as atividades humanas - como pesca, exploração de petróleo e tráfego de grandes embarcações - podem afetar o fluxo natural das baleias, além de auxiliar na definição da melhor rota de navegação para as barcaças da Veracel.

A parceria da Veracel com o IBJ acontece desde 2001 e vai além do trabalho de monitoramento e prevenção. Há três anos, criou-se uma agenda positiva que amplia as ações exigidas pelos órgãos ambientais. O IBJ oferece treinamento para a tripulação das barcaças que transportam a celulose do Sul da Bahia para o Espírito Santo, para que os colaboradores possam detectar uma situação de abalroamento e evitar um possível acidente com o animal.

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