Desde o dia primeiro que os moradores de alguns bairros “batem a cara na porta” ao chegar nas unidades de saúde. É que elas estão fechadas, porque de acordo com um decreto municipal era necessário reduzir 20% das despesas relativas a folha de pagamento e rescisão de contratos temporários.
Das 27 unidades de saúde do município só 8 estão funcionando. Se a população já enfrentava filas para conseguir atendimento, imagina agora com a superlotação desses locais. Aliás, tem gente que nem vai conseguir chegar lá, pois é um transtorno sair de um bairro para outro para ser atendido. “Eu vim pegar remédios para minha mãe e encontrei o posto fechado, muito difícil essa situação, eu moro aqui perto não tenho dinheiro para ir até outro posto”. Disse dona Vilma oliveira, moradora do Cambolo.
Pelo menos as unidades de pronto atendimento e de urgência e emergência mantem suas atividades ininterruptas durante todo o mês, inclusive nos feriados. Esperamos que esses locais tenham suporte para atender toda a população e mais os turistas que já começam a chegar na cidade para as festas de fim de ano, que dissesse de passagem não precisaram ser cortadas para reduzir despesas