Carlos Ubaldino, Angela Sousa e outros 11 são denunciados por desvios do Fundeb
Denúncia do MPF é desdobramento da Operação Águia de Haia, deflagrada em 2015

Correio - 16/06/2017 - 22:31
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Os deputados estaduais Carlos Ubaldino e Angela Sousa, ambos do PSD, o então prefeito do município de Ruy Barbosa, no Centro Norte baiano, José Bonifácio Marques Dourado, o empresário Kells Belarmino e mais nove pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por organização criminosa. Eles são investigados desde a Operação Águia de Haia, que investiga o desvio de verbas do Fundeb em 20 municípios baianos.

O MPF pede "a reparação por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 10 milhões, a ser pago solidariamente por todos os denunciados, considerando os danos sofridos pela população dos municípios atingidos pela ação criminosa".

De acordo com a promotoria, o grupo atuou por cerca de seis anos e fez contratações desnecessárias e superfaturadas no valor global de R$ 43.150.000,00. Ainda conforme o MPF, o líder do esquema no núcleo empresarial era Kells Berlamino, e contava com a participação dos prefeitos e secretários de Educação dos municípios, além dos servidores municipais que trabalhavam nos setores de licitação com objetivo de fraudar o processo para beneficiar as empresas de Belarmino, em troca de dinheiro.

Os deputados estaduais Carlos Ubaldino e Angela Sousa, ambos do PSD, o então prefeito do município de Ruy Barbosa, no Centro Norte baiano, José Bonifácio Marques Dourado, o empresário Kells Belarmino e mais nove pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por organização criminosa. Eles são investigados desde a Operação Águia de Haia, que investiga o desvio de verbas do Fundeb em 20 municípios baianos.

O MPF pede "a reparação por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 10 milhões, a ser pago solidariamente por todos os denunciados, considerando os danos sofridos pela população dos municípios atingidos pela ação criminosa".

De acordo com a promotoria, o grupo atuou por cerca de seis anos e fez contratações desnecessárias e superfaturadas no valor global de R$ 43.150.000,00. Ainda conforme o MPF, o líder do esquema no núcleo empresarial era Kells Berlamino, e contava com a participação dos prefeitos e secretários de Educação dos municípios, além dos servidores municipais que trabalhavam nos setores de licitação com objetivo de fraudar o processo para beneficiar as empresas de Belarmino, em troca de dinheiro.

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