Candidato do PL, João Roma defende redução da maioridade penal
"Quando você anda nas comunidades, há muitas pessoas sem ocupação, sem uma perspectiva de melhoria de vida", disse o ex-ministro

REDAÇÃO BAHIA DIA A DIA - 30/08/2022 - 17:25
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Em entrevista à Rádio Bahia FM, na noite desta segunda-feira (29), o candidato do PL ao Governo da Bahia, João Roma, afirmou ser a favor da redução da maioridade penal. Segundo o bolsonarsita, o fator social é um dos fatores determinantes para que os jovens sejam seduzidos pelo crime.

“O que se vê hoje na realidade é justamente, e isso dá dor no coração, a utilização dos jovens para tráfico de drogas, e o que espanta mais é a omissão do estado, que não dá respaldo para que nossas forças policiais possam atuar, que deixa as coisas acontecerem como se estivessem sugerindo que façamos a justiça com as próprias mãos. E não é isso que nós queremos. Muitas vezes falta opção para os nossos jovens. Quando você anda nas comunidades, há muitas pessoas sem ocupação, sem uma perspectiva de melhoria de vida, sem escola e é isso que a gente tem que atacar na Bahia, pois entra governo, sai governo, só se vê aumentando imposto, o peso do estado em cima do cidadão”, lamentou o ex-ministro.

Ainda durante a entrevista, o deputado federal defendeu a atuação harmônica entre Ministério Público, Justiça e Governo do Estado como forma de garantir o cumprimento da lei Bahia e, desta maneira, um combate mais efetivo à violência que cresce no estado.

“É fundamental que a gente busque cada vez mais cooperação e essa cooperação se dá justamente respeitando o espaço de cada instituição, mas dentro de um propósito comum. A nossa Constituição diz que segurança pública é dever do Estado, em todas as suas esferas, estadual, federal, municipal, e também é dever de cada cidadão”, disse Roma.

Segundo o candidato, é necessário buscar uma justiça efetiva, uma vez que, segundo ele, a polícia não tem respaldo do Governo do Estado para agir. “Quando consegue agir, tem o seu serviço muitas vezes desfeito porque não há uma interlocução entre o judiciário e o executivo”, explicou o bolsonarista.

Com informações do Bahia.ba

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