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O pastor Gedelti Gueiros, fundador e ex-presidente da Igreja Cristã Maranata (ICM), teve a prisão convertida em domiciliar. Ele deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana, nesta terça-feira (25), e foi para casa. O benefício foi concedido, com restrições, por ele ter mais de 80 anos.
Gedelti Gueiros foi detido em casa, na segunda-feira (24), por decisão judicial.
O advogado Fabrício Campos, que faz a defesa de Gedelti, informou que entrou com o pedido de habeas corpus ainda na segunda-feira, pedindo a revogação da prisão preventiva. "Em liminar, foi dada a prisão domiciliar até o tramite final, em virtude da idade avançada do pastor", conta.
Entre as restrições, Gedelti está proibido de ir aos maanains - locais de encontros e reuniões dos membros da igreja -, a reuniões no Presbitério de Vila Velha e de manter contato com administradores da igreja ou testemunhas no processo. Terá ainda que entregar seu passaporte e não poderá sair da Grande Vitória.
O advogado Fabrício Campos nega o descumprimento. "Todas as condições foram cumpridas. Gedelti nunca saiu de casa sem autorização do juiz. Depois, a prisão foi revogada. As proibições de comparecimento a locais onde não poderia comparecer foram revogadas por prejudicar a atividade pastoral. Ele nunca violou qualquer determinação judicial", afirma.
