Na manhã desta terça-feira (4), a Polícia Federal e o Ministério da Previdência Social deflagraram a segunda fase da operação contra uma quadrilha especializada em fraudar benefícios previdenciários. Intitulada de Walking Dead II, a operação foi realizada em Salvador e nas cidades do interior, Jacobina e Ourolândia.
Entre as fraudes, estão pensões por morte concedidas a beneficiários que estavam vivos, o que levou ao nome da operação, “Walking Dead” (em português, "Mortos Vivos"). O nome também faz referência ao seriado televisivo em que os mortos voltam à vida.
De acordo com a a PF, os criminosos obtiam benefícios apresentando documentos como certidões de óbito, certidões de casamento e carteiras de trabalho com vínculos empregatícios falsos em agências da Previdência Social.
A operação conta com 25 policiais federais e oito servidores do Ministério da Previdência que cumprem seis mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva nas três cidades.
Os investigados irão responder pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documentos público e associação criminosa, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a até 16 anos de prisão.