Pai de jovem acusa professor de tentativa de estupro em Guaratinga
O professor já foi acusado por estudantes de ter cometido o mesmo crime em Itabela

Alex Gonçalves/BAHIA DIA A DIA - 30/09/2022 - 14:01
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Um professor da cidade de Guaratinga, identificado por Luiz Rogério, (Luzinho), foi acusado por um pai de uma jovem de tentativa de estupro, no final da tarde de quinta-feira, 29. Hilquias Dias usou as redes sociais para relatar o caso. De acordo com ele, o caso aconteceu quando o professor foi até o trabalho da jovem, em um mercadinho e iniciou o assédio sexual.

“Ele foi até o estabelecimento e começou a agredir verbalmente, agredir de todas as formas e tentou estuprar ela. Após ela se esquivar, começou a passar mal, foi então que professor fugiu o local. Ela foi parar no posto de saúde, pois sofre de ansiedade", disse o pai ao BAHIA DIA A DIA.

De acordo com Hilquias Dias, o sentimento é de revolta, pois não é a primeira vez que o professor é acusado pelo mesmo crime. “Não sei como deixam um elemento como esse usar a profissão de professor. Ele já foi acusado aqui em Guaratinga pelo mesmo crime, também foi afastado de um colégio de Itabela por assediar alunas, e veio parar aqui para cometer novamente esse crime. Vamos buscar por justiça, dessa vez ele vai pagar o que ele fez", frisou.

O pai convocou a todos para ajudar a encontrar o professor, que está foragido. "Quero contar com o apoio de todos, de pai e mãe de família, me ajude a encontrar esse homem de altíssima periculosidade para que consigamos prendê-lo e vamos fazer justiça. Ele está foragido”, finalizou.

PROFESSOR JÁ FOI ACUSADO EM ITABELA -  Não é a primeira vez que o professor de educação física se envolve nesse tipo de crime. Em março deste ano, ele foi afastado da Escola Estadual Antônio Carlos Magalhães – ACM, após ser acusado por um grupo de alunas por assédio sexual e importunação.

(Foto: Reprodução)
As estudantes receberam apoio de outros alunos e realizaram um protesto na escola, com cartazes com símbolos e mensagens sobre feminismo, e cobraram da direção da escola uma resposta sobre as denúncias contra o professor.

De acordo as alunas, os assédios ocorriam desde 2015.

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