Prefeitura apresenta plano de retorno das aulas remotas em Eunápolis
Tudo dependerá da evolução da pandemia e aprovação do Conselho Municipal de Educação

REDAÇÃO BAHIA DIA A DIA - 05/02/2021 - 08:38
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A prefeitura de Eunápolis, por meio da secretaria de Educação, detalhou alguns pontos, nessa quinta-feira, 04, sobre a previsão de início das aulas na rede municipal de ensino. A evolução do plano de retomada traçado, que passará ainda pela aprovação do Conselho Municipal de Educação, depende da evolução da pandemia e pode sofrer alterações ao longo do curso, de modo a garantir a segurança de alunos e profissionais de educação eunapolitanos. 

Para tanto, quatro pilares sustentam essa retomada: infraestrutura das escolas, formação pedagógica, currículo mínimo e tecnologia. A infraestrutura prevê proteção com o álcool em gel, fitas de separação, distanciamento mínimo de um metro e meio, sabão, termômetro e máscaras. Quando o retorno for possível, será sugerido que crianças e adolescentes tragam de casa suas garrafinhas de água e máscaras, além de talheres, se for o caso. 

Além do estudante, fundamental cuidar do professor em relação ao ambiente virtual de aprendizagem, reciclagem de formação e acolhimento. Faz-se necessário, portanto, se pensar nesse pilar, com formação continuada do corpo docente. Para isso, a proposta é desenvolver a Jornada Pedagógica utilizando, possivelmente, um canal de YouTube, com conteúdos fundamentais para esse novo momento.

Já o pilar do currículo mínimo visa garantir o essencial de cada disciplina, dentro da carga mínima exigida de 800 horas. Tudo isso elaborado e discutido pela equipe pedagógica da secretaria de Educação, em conjunto com o Conselho Municipal de Educação (CME), órgão de controle social. É ele quem assegura o atendimento às necessidades locais de educação geral e qualificação para o trabalho, respeitadas as diretrizes e bases estabelecidas pela legislação federal e as disposições supletivas da legislação, assumindo assim um papel deliberativo, consultivo, normativo, fiscalizador e de assessoramento.

Como quarto e último fator, o alicerce da tecnologia, pilar este que desfruta de grande importância diante da impossibilidade de aglomeração. Em análise de viabilidade financeira e pedagógica uma plataforma de hospedagem, que disponibilizará o conteúdo produzido pelos professores, fazendo a interface dos alunos com os materiais e temas a serem abordados ao longo do ano escolar, dentre outras funções. 

Na oportunidade, ressalta-se que o calendário escolar está sendo elaborado e passará pela análise do CME, em reunião solicitada pela secretaria municipal de Educação, ratificando a parceria entre ambas esferas. No entanto, tudo depende da evolução da média móvel em nosso país. O coronavírus não escolhe hora, lugar ou idade, mesmo em pessoas que não possuem comorbidades. 

Assim, por ora, o ensino será iniciado de forma remota, com a distribuição de atividades impressas, posteriormente utilizando uma plataforma e, quando possível, o ensino híbrido. Um modo possível disso acontecer seria estabelecendo a divisão das turmas, de maneira que metade dos alunos assista às aulas presencialmente na escola, e a outra metade de casa, e ao mesmo tempo, de forma online, em formato rodízio ainda a ser discutido. Então, enquanto 50% dos alunos estaria na escola, a outra metade teria aula da sua residência. 

Tudo acontecendo, conforme o planejado e discutido com o Conselho, ouvindo ainda representantes sindicais da área, pais de alunos e a própria comunidade, é provável que o ano letivo se inicie em 1º de março. 

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