A lei Orçamentária Anual (LOA) do Município de Guaratinga, para o ano de 2018, foi aprovado pela da Câmara de Vereadores com valor liquido em R$ 48.475.257,40 (Quarenta e oito milhões, quatrocentos e setenta e cinco mil, duzentos e cinquenta e sete reais e quarenta centavos). Na aprovação, votado por sete vereadores, a câmara fixou o porcentual em 1% do remanejamento do orçamento para o município.
Na prática, significa que a prefeita, Christine Pinto (PSD) ficará limitada para fazer a “manobra” administrativa sem o aval da câmara municipal. Fora desta margem, somente com autorização dos vereadores. Para se ter uma ideia, no Município de Itabela, o prefeito ficou com 60% do porcentual do remanejamento.
O caso foi inédito na política de Guaratinga, como o menor índice de remanejamento já registrado. De acordo com os bastidores da política, o fato se deu pela falta de transparência da gestão com os gastos públicos, principalmente com relação à licitações no primeiro ano de mandato. Outro fator é a falta de diálogo entre a prefeita e a câmara.
Desde forma, a prefeita Chistine está nas mãos dos parlamentares, este ano. Alguns parlamentares afirmam que não será jogo fácil: “Precisamos fiscalizar, esse é o nosso papel. Os gastos com o dinheiro público precisam ser transparentes”, disse um vereador ao BAHIA DIA A DIA.
Do montante de 48 milhões, a maior parte da receita será destinada à Secretaria de Educação com R$ 21 milhões, seguida pela saúde com R$ 11,7 milhões, Sec. de Infraestrutura, 4,2 milhões, Administração 1,7 milhões, Secretaria de Governo com 1.1 milhões, Secretaria da Juventude, cultura, esporte e lazer com R$ 1.3 milhões, Desenvolvimento Social com 2,4 milhões, além de recursos para outros setores. Já para a câmara de vereadores, foram destinados R$ 1.949.000,00.