Desde que o ano letivo de 2016 começou, alunos, professores e funcionários do colégio modelo Luís Eduardo Magalhães em Porto Seguro, têm enfrentado inúmeros problemas. O principal deles é a superlotação, pois hoje com 2200 alunos e cinco turmas a mais que o ano anterior, faltam carteiras para os estudantes.
A solução encontrada pela direção do colégio foi um revezamento de turmas para que todos possam estudar, por isso no dia em que os alunos do primeiro ano do ensino médio estudam, as turmas do 2° e 3° anos ficam sem aulas. “Um dia a gente vem para escola e no outro tem que ficar em casa para ceder as carteiras. O tempo vai passando e nós estamos perdendo matérias, é um absurdo. ” Relatou Ian Barreto, aluno do 2° ano.
Além da falta de cadeiras, o colégio não tem porteiros, falta funcionários e os auxiliares de limpeza estão sem receber salário há dois meses. Jaime Carneiro, diretor do modelo, disse que o núcleo regional de educação já foi informado sobre toda essa demanda, mas até agora não tomou providências. “Infelizmente os alunos são os mais prejudicados e nós todos ficamos reféns dessa situação. ” Completou o diretor.